terça-feira, 21 de agosto de 2012

Homem Primata Capitalismo Selvagem Oh! Oh! Oh



        






- A doutrina keynesiana






O economista inglês Jonhn Maynard Keynes, promoveu uma revolução na doutrina econômica, quando a doutrina clássica não se mostrava suficiente, opondo-se principalmente ao marxismo e ao classicismo, os seus estudos faz uma análise econômica reestabelecedora de contato com a realidade.

Seus objetivos eram de, principalmente, explicar as flutuações de mercado e o desemprego generalizado, ou seja, o estudo do desemprego em uma economia de mercado, sua causa e sua cura.

Opondo-se a Karl Marx e Engels, Keynes  acreditava que o capitalismo poderia ser mantido, porem com reformas significativas, já que o capitalismo se mostrara incompatível com a manutenção do emprego e da estabilidade econômica. Recebendo, portanto, muitas críticas dos socialistas no que se refere ao aumento da inflação, ao estabelecimento da uma lei única de consumo, ignorando as diferenças de classes. E, por outro lado, algumas de suas idéias foram agregadas ao pensamento socialista, como por exemplo, a política do pleno emprego e a do direcionamento dos investimentos.

Defendendo a intervenção moderada do Estado. Afirmava que não havia razão para o socialismo do Estado, pois não seria a posse dos meios de produção que resolveria os problemas sociais, ao Estado compete incentivar o aumento dos meios de produção e a boa remuneração de seus detentores.

Suas obras estimularam o desenvolvimento de estudos não só no campo econômico, mas também nas áreas da contabilidade e da estatística. Na evolução do pensamento econômico, até agora, não houve nenhuma obra que provocasse tanto impacto quanto a Teoria Geral do Emprego, do juro e da moeda de Keynes.

O pensamento Keynesiano deixou algumas tendências que prevalecem até hoje no nosso atual sistema econômico. Dentre as principais, os grandes modelos macroeconômicos, o intervencionismo estatal moderado, a revolução matematizante da ciência econômica.

- A quebra da Bolsa de Valores de Nova York






            A quebra da bolsa de valore de Nova York foi a conhecida como a crise econômica que sacudiu as estruturas do capitalismo, os EUA, e o mundo todo.

      Caracterizou-se por um período de recessão econômica, desemprego, queda do PIB dos países.

De 1920 até 1929, os americanos iludidos com uma prosperidade aparente (resultado do crescimento econômico gerado pelas indústrias), compraram várias ações em diversas empresas, até que no dia 24 de outubro de 1929, começou a pior crise econômica da história do capitalismo.


Vários fatores causaram essa crise:

-Superprodução agrícola: formou-se um excedente de produção agrícola nos EUA, principalmente de trigo, que não encontrava comprador, interna ou externamente.

- Diminuição do consumo: a indústria americana cresceu muito; porém, o poder aquisitivo da população não acompanhava esse crescimento. Aumentava o número de indústrias e diminuía o de compradores. Em pouco tempo, várias delas faliram.

- Livre Mercado: cada empresário fazia o que queria e ninguém se metia.

- Quebra da Bolsa de Nova York: de 1920 a 1929, os americanos compraram ações de diversas empresas. De repente o valor das ações começaram a cair. Os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 – dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da história).

- A fusão do capital industrial com o dos bancos





O capitalismo financeiro é marcado pela fusão do capital dos monopólios bancários e industriais

Uma parte cada vez maior do capital industrial não pertence aos industriais que o utilizam. Podem dispor do capital unicamente por intermédio do banco, que representa para eles, os proprietários desse capital. Por outro lado, o banco também se vê obrigado a fixar na indústria uma parte cada vez maior do seu capital. Graças a isto, converte-se, em proporções crescentes, em capitalista industrial. “Este capital bancário - por conseguinte capital sob a forma de dinheiro - que por esse processo se transforma de fato em capital industrial, é aquilo a que chamo capital financeiro.” "Capital financeiro é o capital que se encontra à disposição dos bancos e que os industriais utilizam."

Esta definição não é completa porque não indica um dos aspectos mais importantes: o aumento da concentração da produção e do capital em grau tão elevado que conduz, e tem conduzido, ao monopólio. Mas em toda a exposição de Hilferding em geral, e em particular nos capítulos que precedem aquele de onde retiramos esta definição, sublinha-se o papel dos monopólios capitalistas.

Concentração da produção; monopólios que resultam da mesma; fusão ou junção dos bancos com a indústria: tal é a história do aparecimento do capital financeiro e daquilo que este conceito encerra.

Capitalismo Financeiro





Capitalismo financeiro corresponde a uma etapa do sistema socioeconômico que se desenvolveu no fim do século XIX e prolongou-se até o período da crise de 1929.

O sistema capitalista não possui uma mesma configuração desde o seu início na Primeira Revolução Industrial até a contemporaneidade, uma vez que sofreu diversas alterações quanto ao modo de produzir, as relações entre donos de capitais e trabalhadores, as tecnologias, o conhecimento, os inventos dentre outros.

Nos primeiros anos do século passado o capitalismo financeiro já havia se dispersado em praticamente toda Europa ocidental e também nos Estados Unidos, onde se encontrava uma grande quantidade de empresas e capitais.

Esse período é marcado pelo início da prática monopolista que se caracteriza pelo amplo domínio de uma determinada empresa no mercado, isso quer dizer que não havia concorrência. Além disso, surgiu a prática de oligopólios que corresponde à junção de um pequeno número de empresas que se unem com o propósito de regular matérias-primas e preços para que outras empresas do ramo não atuem de forma ofensiva, colocando em risco os interesses desse grupo, dessa forma, força a concorrência a acompanhar os valores praticados.

Ainda nesse momento ocorreu grande incidência de fusões de enormes grupos empresariais, além do início da junção entre capital bancário com a indústria, essa integração consolidou definitivamente o capital financeiro.